23 de março de 2015

Fury de Laurann Dohner

 

Ellie é uma enfermeira e fica horrorizada ao descobrir que a companhia farmacêutica para qual trabalha – as Indústrias Mercile – tem feito experimentos genéticos ilegais. Os cientistas combinaram DNA de humanos com o DNA de animais, criando uma nova espécie: seres humanos mais fortes e desenvolvidos. Um desses "experimentos", o prisioneiro 416, captura o coração de Ellie enquanto ela tenta salvá-lo.

Fury – como o 416 também é conhecido – nunca conheceu compaixão ou amor. Ele passou a vida inteira em uma cela, acorrentado e sofrendo abusos. Ellie, a única mulher em quem ele confiou, o traiu, e agora Fury está livre e à procura de vingança. O ex-prisioneiro jura acabar com a vida da enfermeira que o salvou, contudo, quando ela finalmente está em suas mãos, a única coisa que Fury não quer fazer com esta mulher pequenina e sexy é machucá-la. 

Novas Espécies # 1

Esse é o início de uma nova série erótica que faz bastante sucesso e que finalmente chega ao Brasil.

Como diz o resumo, Ellie descobre que a empresa para a qual trabalha – Indústrias Mercile – está fazendo experiências terríveis com cobaias humanas. Ela então aceita ser espiã do governo para conseguir as provas necessárias para os mandatos de busca e a soltura dos Espécies. Mas bem quando ela está de posse das evidências, ela se envolve em um problema com a cobaia 416 e um funcionário sádico e acaba tendo de fazer algo muito terrível para com o 416 provocando a ira e uma promessa de vingança por parte dele. Ellie sempre sentiu uma grande atração por 416 e abandoná-lo foi a coisa mais difícil que fez. Mas ela se conforma quando tudo dá certo e com sua ajuda as Espécies são libertadas do cativeiro e das torturas.

O governo se vê obrigado a ajudar a realocação dos que antes eram cobaias, em virtude de terem investido muito dinheiro nas Indústrias Mercile e nas invenções que faziam e, assim, cede o que seria uma base militar para construir um oásis para as Novas Espécies – Homeland – onde eles vão poder viver em tranquilidade enquanto aprendem a conviver com o mundo. Mas a liberdade não acabou com os problemas das cobaias, pois como são híbridos de humanos com animais, há certo grupos que não aceitam que eles sejam mantidos com vida, muito menos que tenham direitos como os humanos.

Em Homeland, Ellie é encarregada do alojamento feminino. Lá ela recebe as fêmeas das Novas Espécies e procura criar um ambiente tranquilo e caloroso. Ela ensina as mulheres a cozinhar, a conhecer os eletrodomésticos e equipamentos e a aprender como viver em liberdade. E é lá que ela reencontra Fury, antigamente 416, e que é segundo em comando do "governo" provisório criado pelas Novas Espécies. O líder escolhido por todos é Justice, mas Fury fica encarregado da segurança e de ensinar o povo das Novas Espécies a controlar o animal interior. Só que, quando ele vê Ellie, esse controle vai por água abaixo...

Fury e Ellie têm um começo conturbado! E conforme o relacionamento deles vai progredindo, eles vão enfrentando dificuldades causadas tantos pelos humanos quanto pelas Novas Espécies, pois como são o primeiro casal humana-Nova Espécie, não há um parâmetro para ver o que pode acontecer e o quão diferente eles são. É triste ver como os dois enfrentam preconceitos, acusações horríveis e como são super vigiados em tudo o que fazem...

O livro é extremamente quente e romântico. A autora levanta essa bandeira de preconceitos e aceitação e o faz com maestria, pois não tem como não torcer por Ellie e Fury e não ficar zangado por tudo que eles têm de enfrentar – além das próprias desconfianças e incertezas. Um bom começo para uma série que promete...

3 de março de 2015

Lançamento: Irresistível de M. S. Fayes–Entrevista com a autora

Capa Irresistível

Poderia haver algo que freasse a impetuosa Fay Williams? Aparentemente apenas um homem com pulso firme poderia domar aquele furacão em forma de mulher. Quando Fay e Alex se encontram pela primeira vez, faíscas voam para todos os lados, deixando marcas em ambos. Eles nunca poderiam esperar que suas carreiras acabariam se encontrando tão próximas.

Ao invés de aliados, eles se viram oponentes na batalha travada entre seus desejos e seus corações. O único que podiam atestar afinal era que, o amor é simplesmente irresistível em toda a sua essência.

Trilogia da Lei # 2

Onde Comprar:

E-Book Amazon: http://www.amazon.com.br/Irresist%C3%ADvel-Trilogia-Livro-M-S-Fayes-ebook/dp/B00TT68SYQ/ref=sr_1_2?ie=UTF8&qid=1424633958&sr=8-2&keywords=m.s.+fayes

Lojinha da Autora: http://www.msfayes.com/#!product/prd17/3639782251/pr%C3%A9-venda-do-irresist%C3%ADvel

Entrevista com a Autora:

 

Como surgiu a ideia de escrever na sua vida?

R. Se eu contar que foi logo depois de mergulhar de cabeça nos quatro livros da Saga Crepúsculo, vocês vão me bater? Então, foi bem por aí. Embora eu desde criança sempre tenha gostado de criar histórias em quadrinhos, eu nunca antes havia realmente pensado em parar e "opa, vou escrever um livro neste exato momento". Simplesmente aconteceu. Dezembro de 2011 eu comecei a escrever o Tapete Vermelho. Quatro meses depois ele estava pronto.

Quem são suas inspirações?

R. Bem, eu tenho minhas divas absolutas que serviram de inspiração para o meu estilo de escrita. Não que eu esteja pretendendo me igualar, mas foram estas autoras que criaram um conceito de romance na minha cabeça. Nora Roberts sempre. Amo os romances dela. Alguns melhores que outros, outros nem tanto. Judith McNaught, simplesmente maravilhosa na arte de criar roteiros e personagens inesquecíveis. Linda Howard, Sandra Brown, com seus romances policiais e intensos. Essas são as que sempre me vem à cabeça quando penso de onde surgiu a fonte de inspiração.

Muitas pessoas participaram no processo de escrita dos livros?

R. No Tapete Vermelho meu principal palpitador foi meu marido.

No Absoluto, o conceito da história e concepção dos personagens surgiu num domingo de fofoca com uma amiga minha, a Jujuba. Estávamos falando mal das mocinhas dos livros e bla bla bla. Uma discussão acalorada sobre o fato das mocinhas serem tontas e muitas vezes chatas. Daí falei: "Cara...vou escrever um romance onde a mocinha seja tanto bonita quanto inteligente e gente boa." Minha amiga do outro lado começou a instigar. E eu fui delineando os contornos do livro. Mocinha "prodígio" em direito. Advogado super poderoso e intenso. Paixão explosiva e simultânea. Um toque húngaro pra diferenciar. Daí vou explicar antes que você sequer possa fazer a sinapse da pergunta: Porque o cara é húngaro? Eu tinha acabado de reler os romances da Nora, os irmãos Stanilasky, que são russos. E eu achei fabuloso a dinâmica da família, o mix de cultura e tal.

Então, sintetizando, Jujuba e Alessandra passam a mão no livro, corrigindo erros jurídicos, acertando ponteiros e dando dicas de cena daqui e dacolá.

O Irresistível eu contei com várias betas e alfas. Hahahaha... captar opiniões sobre determinadas cenas, ou perfis dos personagens é sempre bom. Amplia o nosso horizonte. De todo, quem mais apalpou o Irresistível foi a Jujuba, novamente, porque ela é crítica pra cara...mba... E sempre tinha uma coisa ou outra pra malhar. Daí lá ía eu arrumar o bagulho.

 

Como foi a transição de um livro mais voltado para o chicklit, que era o Tapete vermelho, para o público adulto? Você teve dificuldade com a linguagem ou posicionamento dos personagens?

R. Foi diferente até mesmo por conta do estilo de narrativa. O Tapete Vermelho foi narrativa em primeira pessoa, sob o ponto de vista total da personagem feminina. Embora eu tenha dado umas nuances de como o James estaria se sentindo.

Fora o fato que é um livro mais juvenil, tipo YA, sem cenas mais aprofundadas do ponto de vista dos lençóis...hahahaha...

O Absoluto já foi em terceira pessoa, então criar o enredo à volta é até mais fácil.

O Irresistível já ficou mais fácil ainda porque o crivo principal do livro 1 já estava feito.

Mas eu não classifico muito meu estilo de escrever com a faixa etária do público e mais pela forma como eu escrevo. Eu sou mais cômica, então gosto da abordagem engraçada em algumas partes, diálogos interessantes, essas coisas. Eu posso até escrever um livro sério, dramático, tenso, mas vai sair com muito custo, porque provavelmente eu vou acabar inserindo alguma coisa engraçada em algum lugar.

Porque a mudança de editora para publicação independente?

R. Meramente por uma questão contratual. A Editora Charme continua com os direitos do Absoluto, vem fazendo um trabalho maravilhoso e cuidando super bem do meu "filho" (Cada livro é um filho no mundo). Mas eu realmente resolvi que não tinha mais cacife para uma publicação compartilhada, onde eu entro com o investimento junto. E daí, para que o livro não ficasse encalhado, largado às traças e quem quisesse lê-lo, acabasse ficando a ver navios, resolvi eu mesma investir numa tiragem mínima, mas sem vínculo contratual, salvo comigo mesma.

Apenas isso. Infelizmente o livro não se manteve na editora do primeiro, mas eu quis honrar o compromisso de que tenho um contrato com elas, logo, preferi não apresentar as duas obras finais, a nenhuma outra editora, para evitar conflitos e etc.

Para não ficar largado no canto, resolvi jogar o Irresistível na praça e ver o que vai ser dele.

O terceiro livro será sobre quem? E já temos previsão?

R. O terceiro livro é sobre a Lana, com certeza. Então pra quem gosta de livros onde a mocinha está gravidinha, pode ser que fique feliz neste. Acho inclusive, que é o mais fofo de todos os 3. Só acho...

Eu não tenho certeza se todo mundo já captou e detectou o mocinho do livro 3...

Previsão? Não sei. Vai depender do Irresistível mostrar seu potencial em conquistar os leitores. O importante é que o mais difícil já está resolvido. O livro 3 está pr0ntinho da Silva.

Mande um recado para as leitoras.

Oi Leitoras...então...espero que vocês possam dar cada vez mais chance aos livros nacionais, que vocês possam passar a ter orgulho das autoras que temos no Brasil ( estou tentando me incluir no grupo...abafa o caso), que vocês leiam meus livros e que curtam os personagens com carinho.

Apreciem sem moderação alguma e se for ler, não dirija. Quero dizer...não dirija lendo...pode ser perigoso. Hahahahaha